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Batalha de Trancoso
Foi a 29 de Maio, que se comemoraram os 635 anos da Batalha de Trancoso -também conhecida como batalha de São Marcos- travada em 1385 entre portugueses e castelhanos e que se constituiu como um ensaio da Batalha de Aljubarrota, ocorrida meses mais tarde. Esta primeira invasão castelhana, foi uma medida de represália seguida da proclamação em Coimbra em 6 de Abril desse ano de D. João, Mestre de Avis, como D. João I, Rei de Portugal e dos Algarves.
O Mestre de Avis, meio-irmão do Rei D. Fernando I que tendo morrido com a sua única herdeira a Infanta D. Beatriz, Rainha de Castela pelo seu casamento com Juan I de Castela, por influência de sua Mãe, a Rainha-viúva D. Leonor Teles, que chegou a aclamar o genro como Rei de Portugal abriu a possibilidade de perda da nossa soberania.
Esta aclamação oficial de D. João I como Rei de Portugal foi vista como uma afronta directa ao Rei de Castela, que pretendia acrescentar Portugal aos seus domínios passando a capital do Reino para Toledo. A vitória portuguesa em Trancoso, conseguida sobretudo por exércitos criados por fidalgos beirões, eliminou um considerado número de importantes cavaleiros castelhanos, como obrigou D. Juan I a pôr fim ao cerco de Elvas e regressar a Castela.
A possibilidade de perda da soberania, foi também aqui arrasada, quando o exército português, em considerado menor número, venceu os exércitos de Castela.
122 anos do Aquário Vasco da Gama
Foi a 20 de Maio de 1898 que, no contexto das comemorações do "IV centenário da descoberta do Caminho Marítimo para a Índia", foi inaugurado o Aquário Vasco da Gama.
A cerimónia de abertura, na presença do Rei D. Carlos, pioneiro da Oceanografia e impulsionador deste projeto, apresentava além das espécies que passaria a exibir em permanência, as coleções zoológicas reunidas durante as campanhas oceanográficas que o monarca empreendera a bordo do iate real "Amélia" entre 1896-1897.
Curiosamente esses mesmos espécimes regressariam anos mais tarde ao Aquário Vasco da Gama, integrando a Colecção Oceanográfica do Rei Dom Carlos, enriquecendo de tal forma o espaço, que ainda hoje este é essencialmente conhecido pelos espécimes raros associados ao monarca oceanógrafo aos quais se foram juntando outros espécimes biológicos, num conjunto que hoje se designa genericamente Colecção Aquário Vasco da Gama, e que inclui sobretudo moluscos, peixes marinhos, peixes de água doce, aves aquáticas, tartarugas e mamíferos marinhos.
Pela colecção e pelo trabalho desenvolvido pela Marinha em defesa dos oceanos, mantém-se num espaço de referência a nível mundial.
Centenário das Guerras Peninsulares em 1909.
Realizou-se a 7 de Junho de 1909, no contexto do Centenário das Guerras Peninsulares, missa Campal e Bênção da Bandeira, no terreiro do Quartel do Regimento de Caçadores 5, em Lisboa, cerimónias nas quais estiveram presentes o Rei D.Manuel II e seu tio o Infante D.Afonso de Bragança, Duque do Porto.
17 de Junho de 1922 chegada ao Brasil de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Comemoram-se hoje os 98 anos da chegada ao Brasil dos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, constituindo-se na primeira travessia aérea do Atlântico Sul marcando a história da aviação.
A partida, realizada a 30 de Março de 1922 de Lisboa, terminou a 17 de Junho, com a chegada do hidroavião “Fairey3” ao Rio de Janeiro, no Brasil. Ao longo do percurso foram perdidos dois aparelhos por razões técnicas e climatéricas.
Aos comandos do aparelho seguiam dois aviadores da marinha portuguesa, Sacadura Cabral e Gago Coutinho, que percorreram mais de 4 500 milhas marítimas. Tão ou mais importante que a viagem, foi o facto de Gago Coutinho ter provado que era possível realizar voos de grande distância com precisão, utilizando um novo tipo de sextante por si inventado, aparelho de navegação que viria a ser utilizado nas décadas seguintes na indústria aeronáutica.
892 anos da Batalha de São Mamede.
No dia 24 de Junho 1128, D. Afonso Henriques trava uma importante batalha, crucial, para a constituição de Portugal. Travada no campo de São Mamede, junto a Guimarães, D.Afonso Henriques e os barões portucalenses, contra a sua mãe D. Teresa que, desde a morte a 1112 do marido,conduzia o Condado Portucalense, sob a influência de fidalgos castelhanos, nomeadamente o Conde Fernão Peres de Trava, com quem, pensa-se, terá mantido uma relação marital. Já desde 1127 que o seu filho, o Infante Afonso Henriques mantinha discórdias importantes com os partidários de sua Mãe e destinos do território Entre-Douro-E-Minho e, por este motivo, entendeu apoderar-se do governo do Condado.
A vitória, no dia de São João Baptista de 1128. foi para D. Afonso Henriques, constituindo-se numa batalha decisiva para a independência do Condado Portucalense e com ela a constituição do Reino de Portugal.
29 de Junho: 187 anos do Museu Nacional Soares dos Reis, Quartel-General de D. Pedro IV no decorrer do Cerco do Porto.
Foi a 29 de Junho de 1833, em pleno Cerco do Porto, que foi criado o Museu Soares dos Reis. Na ocasião, D. Pedro IV entendeu ser necessário um espaço para proceder à recolha e preservação de obras de Arte, algumas confiscadas aos absolutistas partidários de seu irmão D. Miguel e outras, posteriormente confiscadas à igreja. Inicialmente instalado no convento de Santo António da Cidade, onde se encontravam os acervos dos extintos Museu Municipal do Porto, Museu Comercial e Industrial do Porto, bem como da Mitra do Porto, D. Maria II confirmou-o por decreto de 1836, referindo-o como Museu Portuense, sendo o mais antigo museu de Arte em Portugal.Em 1940 e já então designado como Museu Nacional de Soares dos Reis, passou a ocupar o atual palácio neoclássico, construído nos finais do séc. XVIII para habitação dos Morais e Castro, que ali tinham igualmente uma fábrica de galões e cuja alcunha de - “os Carrancas” - advinha do pormenor arquitetónico presente no remate da fachada neopalladiana.
Foi também aqui que em 1832, D. Pedro IV,, se instalou tornando-a como residência e quartel-general ainda que por um curto período de tempo já que a sua localização geográfica tornava-o alvo fácil às baterias absolutistas que se encontravam na outra margem do rio, junto à Serra do Pilar.
Guia PORTO LIBERAL - Guia de Arquiteturas, Sítios e Memórias.
Na próxima quinta feira, dia 2 de Julho, a Rota PORTO LIBERAL irá apresentar ao público o "Guia PORTO LIBERAL - Guia de Arquiteturas, Sítios e Memórias".O evento irá decorrer no Quartel Santo Ovídio, com uma limitação bastante reduzida no número de participantes, de forma a garantir que são asseguradas todas as regras de distanciamento social recomendadas pelas autoridades de saúde para este tipo de eventos.
O guia poderá ainda adquirir o guia através deste link: https://www.wook.pt/livro/porto-liberal-francisco-ribeiro-da-silva/23975936.
Força Aérea celebra aniversário com homenagem às vítimas da Covid-19.
A Força Aérea Portuguesa celebra esta quarta-feira, dia 1 de Julho, 68 anos e para assinalar o aniversário, foram organizados um conjunto de eventos dos quais se destacam passagens aéreas e uma homenagem às vítimas da pandemia da Covid-19.
Todas as capitais de Distrito serão sobrevoadas por diferentes aeronaves como Chipmunk, C-130H, C-295M, Epsilon TB-30, P-3C e F-16, entre as 10h00 e o 12h30.
Já em Lisboa, junto ao Mosteiro dos Jerónimos decorrerá uma manobra aérea denominada "Missing Man" que funcionará como homenagem às vítimas do novo coronavírus.
Na sua versão mais tradicional, explica a Força Aérea, "esta saudação é realizada por quatro aeronaves de combate, durante um funeral ou homenagem, em memória de um piloto desaparecido no desempenho das suas funções. As quatro aeronaves (neste caso F-16) voam em formação e um dos aviões sairá em subida vertical desaparecendo depois no horizonte".
Juntam-se igualmente um conjunto de eventos digitais, como vídeos e passatempos que serão divulgados nos canais oficiais da Força Aérea (emfa.pt, Facebook, Instagram, Youtube e Twitter).
Operação Nó Górdio - 1 de Julho de 1970.
A 1 de Julho de 1970 tinha início, no norte de Moçambique, uma das maiores e a mais dispendiosa operação ocorrida em toda a Guerra Colonial Portuguesa (1961-1974).
A chamada Operação Nó Górdio, iniciativa do General Kaúlza de Arriaga, teve o seu epicentro em Mueda e envolveu mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais (comandos, para.quedistas e fuzileiros) Grupos Especiais e a quase totalidade da artilharia de campanha, bem como unidades de reconhecimento e de engenharia. A participação dos três ramos - Exército, Marinha e Força Aérea – tinha o objetivo de erradicar meios e posições das guerrilhas independentistas situadas, sobretudo, ao longo da fronteira.
O cerco e respetivo isolamento das bases guerrilheiras de Nampula, Moçambique e Gungunhana, no chamado núcleo central do Planalto dos Macondes, envolveu 21 meios aéreos tendo mobilizado no total trinta e cinco mil militares no decorrer dos sete meses da sua duração. Foi há 50 anos.
O “nó górdio” refere-se a uma lenda que envolve o Rei da Frígia, na Ásia Menor e Alexandre, o Grande. A expressão, é habitualmente utilizada como metáfora de um obstáculo aparentemente insolúvel cuja resolução seja passível através da astúcia.
356 anos da Batalha de Castelo Rodrigo.
No dia 7 de julho de 1664, os portugueses venceram mais uma batalha contra os espanhóis durante a Guerra da Restauração. Este conjunto de batalhas que se desenvolveu maioritariamente no Alentejo, onde se registaram importantes embates como a Batalha das Linhas de Elvas, a Batalha do Ameixial e a de Montes Claros fruto dos sucessivos insucessos na luta contra os portugueses, o Duque de Ossuna, comandando cerca de 5000 homens forçou a entrada em território português pela fronteira da Beira e cercou a vila de Castelo Rodrigo, que se encontrava guarnecida por apenas 150 homens. Avisado Pedro Jacques de Magalhães, na altura Governador das armas da província da Beira, viu-se obrigado a reunir todas as forças de auxiliares e de ordenanças da região, juntando 2500 infantes, 500 cavaleiros e duas peças, mas escassamente municiados. As forças portuguesas eram insuficientes para tentarem romper o quartel do Duque de Osuna.
A batalha, ocorreu no lugar da Salgadela, freguesia da Mata de Lobos, no termo do concelho de Castelo Rodrigo (donde o nome alternativo por que é conhecida - batalha da Salgadela). Repelido o primeiro assalto, o comandante português, aproveitando o cansaço das tropas espanholas, contra-atacou, obrigando à sua retirada. Poucos foram os que escaparam com vida do ataque bem organizado do exército português e com mais esta vitória, considerada então como uma das cinco grandes contendas que levaram à vitória final e que consolidaram a Restauração de Portugal.
No local da batalha foi de imediato erguido um padrão comemorativo, por ordem de um João da Fonseca Tavares, que é conhecido justamente por Padrão de Pedro Jacques no qual consta o seguinte texto epigrafado: SVB 6º REGE / ALPHONSO / CITIANDO O / EXércitº DE CASTelª / Que GOVERNAVA / O DVQue DE USUNA / A PRAÇA DE CASTelº / Rodrigo FOI SOCURIDA POR / Pedrº JACQUES DE MAG" /G'alhães DESTA PROVINCIA / Que O VENCEU EM / BATALHA NESTE / LUGAR,COM DES/IGUAL PODER A / 7 DE JULHO / DE 1664. E no reverso: E PARA FAZER / IMORTAL E / STA VICT/ORIA JOA/N DA FON/Seca TAVares M/ANDOV A/QVI LEVA/NTAR ES/TE PADRA/M NO SO/BREDITO / ANNO DE / 1664.
523 anos da partida da Armada de Vasco da Gama.
Foi no dia 8 de Julho de 1497 que a Armada de Vasco da Gama partiu do Restelo com destino à Índia, naquela que viria a ser a primeira viagem na história a ligar, por via marítima, a Europa ao Oriente, com a chegada a Calecute, na Índia, a 20 de Maio de 1498.
Era um Sábado e a partida das três naus, São Gabriel, comandada por Vasco da Gama e tendo como piloto Pêro de Alenquer, a São Rafael, comandada por Paulo da Gama, o irmão de Vasco da Gama e a “Bérrio”, nome do respetivo piloto e comandada por Nicolau Coelho, foi presenciada por D. Manuel I.
Vasco da Gama partia com funções de embaixador, levando cartas régias para o Samorim de Calecute, propondo uma aliança política e comercial.
Bravos do Mindelo.
No dia 8 de Julho de 1832, as tropas liberais lideradas por D. Pedro desembarcam a Norte do Porto, entre as praias de Pampelido e Mindelo, para fazer frente às forças absolutistas de D. Miguel. O desembarque do Mindelo, foi a designação pela qual historicamente ficou conhecido este episódio referente ao exército liberal. A esquadra, organizada por D. Pedro IV, contava com 60 navios, cerca de 7.500 homens, que viriam a ficar conhecidos como os "Bravos do Mindelo”. Assinalando o local do desembarque do exército libertador, encontra-se um padrão de memória comemorativo desta operação militar.
Batalha do Ameixial - 8 de junho de 1663.
No dia 8 de junho de 1663, os portugueses alcançaram mais uma vitória na Guerra da Restauração.O campo de batalha do Ameixial, próximo de Estremoz, foi um dos palcos principais deste período. O nome da povoação, conhecida a partir deste momento por Santa Vitória do Ameixial, testemunha a vitória portuguesa frente às tropas espanholas comandadas por D. João de Áustria, que simulara o interesse em sitiar Vila Viçosa, enquanto se dirigiam para Évora via Estremoz. O Conde de Vila Flor, desafiando os castelhanos, acabou por colocar os seus homens nas proximidades de Estremoz, nos campos elevados do Ameixial, onde decorreu o combate com a vitória dos portugueses. No local, também conhecido como "outeiro dos ataques", na estrada para a Vila do Cano, foi erguido um padrão comemorativo da vitória e que, anos mais tarde, foi alterado para o local onde hoje se encontra recordando esse episódio da história.
648 anos do Pacto de Tagilde.
No dia 10 de julho de 1372, representando Portugal esteve D.Fernando I e, pelo reino de Inglaterra, em representação John of Gaunt, Duque de Lancaster. Aqui se firmou o denominado “pacto de Tagilde” e que se constituiu como o primeiro fundamento jurídico do futuro tratado Luso-Britânico, daquela que é a mais antiga aliança militar existente no mundo. Ocorreu na freguesia de Tagilde, no Concelho de Vizela onde a 10 de Julho de 1953 se implantou um obelisco evocativo em cujo topo se encontram as armas de Portugal e Inglaterra.
Casa Memória Solar São João da Praça - Almeida.
Abriu, no passado dia 25 de julho, no centro histórico de Almeida, a Casa Memória Solar São João da Praça. Esta Casa Histórica, mandada construir em 1726 pelo Coronel de Infantaria José Delgado Freire, constitui-se como um elemento inovador a visitar em Almeida, em complemento ao grandioso património das muralhas, à arquitetura civil, ao Museu Histórico Militar e às recriações históricas.
O Solar São João da Praça é uma Casa representativa da grande fidalguia de militares nesta praça-forte da Beira que, juntamente com as fortalezas de Elvas, no Alentejo, Almeida, na Beira, e Valença, no Minho, constituíam os grandes baluartes defensivos da raia, desde 1640 até aos inícios do século XX.
Nasceram no Solar diversos membros desta família, com destaque para o General Fernando Delgado Freire de Castilho, militar e político que foi governador de Paraíba, no Brasil, entre 1796 a 1810, e de Goiás, de 1810 a 1820. Também merece ser referenciado o nascimento do 3.º marquês de Ponte de Lima e 16.º visconde de Vila Nova de Cerveira, quando seu pai exercia funções militares em Almeida e se encontrava aboletado nesta Casa.
Depois da morte do General Fernando de Castilho, em 1820, o Solar foi herdado por seu primo, capitão-mor de Almendra e Castelo Melhor, Pedro António de Castilho Falcão de Mendonça, morgado e senhor do Paço de Almendra, que mais tarde veio residir para Almeida, onde na juventude foi cadete do Regimento de Cavalaria. Manteve-se na família até 1905, ano em que foi vendido. Em 2020 foi convertida pela Risoturismo numa Casa Histórica para usufruto turístico e cultural.
Localização e contacto
Praça Dr. Casimiro Matias, 16 (antiga Praça de São João)
6350-129 ALMEIDA
(+351) 271 571 103
Bicentenário da Revolução Liberal de 1820.
A Revolução Liberal, começou no Porto, a 24 de Agosto de 1820, resultando no regresso, no ano seguinte, da Família Real portuguesa e respetiva corte do Brasil, para onde se deslocara durante a Guerra Peninsular.
O movimento, que eclodiu há 200 anos no cidade invicta, articulado pelo Sinédrio, com a constituição da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, deu origem à substituição do absolutismo do Antigo Regime por um Estado de Direito democrático com a formação da Junta Provisória em 1820. Além do referido regresso da Corte, permitiu a implementação do constitucionalismo em Portugal e a primeira Constituição em 1822.
Este episódio da História de Portugal, de importância histórica, política, social e cultural da Revolução Liberal, foi assim fundamental não apenas para a cidade do Porto, mas também para todo o país.
187 anos da Batalha de Almoster.
Ocorrida a 18 de Fevereiro de 1834, entre as tropas liberais, comandadas pelo então Tenente-General Saldanha (futuro Marechal e Duque de Saldanha) e as forças absolutistas que, sob o comando do Marechal de Campo Azevedo Lemos, se encaminhavam para a cidade de Lisboa. Esta batalha, ocorrida na região de Almoster, constituiu um dos mais importantes acontecimentos militares do período das Lutas Liberais pois conduziu à última batalha entre os dois partidos, na Asseiceira e, posteriormente, à Convenção de Évora-Monte.
A 29 de Março de 1809. Desastre da Ponte das Barcas.
Foi a 29 de Março de 1809, durante a segunda Invasão Francesa, que o Marechal francês Soult, inesperadamente, invadiu a cidade do Porto.
Assustada, a população receando a ação do inimigo, seguiu para sul, tentando atravessar o rio Douro através da ponte construída sobre barcas.
Com o peso da multidão a ponte, construída sobre uma vintena de barcas acabou por ceder arrastando a população para o rio, tendo morrido cerca de quatro mil pessoas -homens, mulheres e crianças- afogadas, quando tentavam fugir ao invasor francês.
Este desastre é recordado no local onde aconteceu, na zona da Ribeira, através de um memorial projetado pelo arquiteto Souto Moura que relembra este trágico episódio que tanta compaixão desperta nos portuenses.
637 anos da Batalha dos Atoleiros
A Batalha dos Atoleiros ocorreu a 6 de Abril de 1384, no actual município português de Fronteira, distrito de Portalegre e a cerca de 60 Km da fronteira com Castela, entre as forças portuguesas, comandadas por Nuno Álvares Pereira, e as forças castelhanas, enviadas por Juan I de Castela, junto da povoação dos Atoleiros, no Alentejo.
As tropas castelhanas, cujo pânico levou à sua fuga em diferentes direções, sendo perseguidas pelas forças sob o comando de D. Nuno Álvares Pereira, que lhes deu caça até à distância de cerca de sete quilómetros do local da batalha.
A batalha dos Atoleiros constituiu na Península Ibérica a primeira e efetiva utilização das novas técnicas de defesa de forças de infantaria em inferioridade numérica perante uma cavalaria pesada muito superior. A mais conhecida destas será a técnica de “pé terra” ou “pé em terra”, pela primeira vez usada em Portugal que consistia em peões armados com lanças a aguardar a carga da cavalaria inimiga, usando uma tácita defensiva.
Comemoram-se hoje os 637 anos desta batalha.
400 anos dos Fuzileiros.
Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos.
Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro; Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças; Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado assim como colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves ou colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar sempre disponíveis a colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.
Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.
Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções - Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito; Três Cruzes de Guerra, colectivas; Medalha de Ouro de Serviços Distintos; Ordem do Infante D. Henrique; Ordem de Liberdade ou a Medalha da Ordem de Tamandaré.
Visita audioguiada ao Circuito das Linhas de Torres de Arruda dos Vinhos
No âmbito do Dia Internacional dos Museus 2021, o Município de Arruda dos Vinhos convida-o a visitar o Centro de Interpretação das Linhas de Torres e a descobrir os fortes militares do concelho - Forte da Carvalha e o Forte do Cego - com recurso aos áudio-guias (disponíveis em português, inglês e francês)."Mude de destino onde mudámos o de Napoleão!".
17º Curso sobre Ordens Militares - Palmela 22 e 23 de Maio
O 17º Curso sobre Ordens Militares decorrerá nos dias 22 e 23 de maio, no Cine-Teatro São João, em Palmela.
A iniciativa, promovida pelo Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago (GEsOS) do Município de Palmela e pelo Instituto de Estudos Medievais (IEM) da FCSH da universidade Nova de Lisboa, com a consultoria científica do Professor Doutor Luís Filipe Oliveira (IEM), tem como tema “As Casas das Ordens Militares”.
As inscrições para este Curso – que aprofundará o conhecimento sobre a relevância social destas instituições, em particular, sobre as suas estruturas de base, as comendas e as respetivas casas – decorrem até 19 de Maio. e para a visite de estudo a Alcochete e Alhos Vedros.
Para mais informações consulte https://bit.ly/3xp3XTR
140 anos do nascimento de Sacadura Cabral
Foi há 140 anos, que nascia Artur de Sacadura Cabral. Oficial de Marinha e aviador naval foi, ao lado de Gago Coutinho, como piloto, que completou a 1922 a primeira travessia aérea do Atlântico Sul.
Saiba mais: https://bit.ly/3bFbODz
Lançamento do livro Guerra Civil de 1828-1834, Tropas e Uniformes.
No próximo dia 1 de Junho, pelas 17,30 horas, no Comando do Pessoal, no Porto, vai ter lugar o lançamento do livro Guerra Civil de 1828-1834, Tropas e Uniformes da autoria do Prof. Sérgio Coelho.
O lançamento da obra, editada pela Fronteira do Caos, será de abertura ao público, respeitando as orientações da DGS.
24 de Junho - Batalha de São Mamede.
Dia de São João Baptista, comemoram-se os 893 anos da Batalha de São Mamede que foi, indiscutivelmente, decisiva para o aparecimento de Portugal. Travada a 24 de Junho de 1128 entre D. Afonso Henriques e os seus apoiantes, os barões portucalenses, contra as tropas de sua Mãe D. Teresa, que conduzia o Condado Portucalense sob a influência do Conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. A batalha evidenciou o desagrado da Nobreza com a hegemonia galega sobre os destinos do território de Entre-Douro-e-Minho. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, em Guimarães com a vitória das tropas daquele que viria a ser o primeiro Rei de Portugal.
882 anos da Batalha de Ourique.
Foi há 882 anos, que D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal (1128 - 1185) e as suas tropas, onde se incluíam figuras como Gualdim Pais, Mem Ramires ou Martim Moniz, saíram vitoriosos na Batalha de Ourique, ficando esta associada à fundação do Reino de Portugal. Pela sua importância, desde 1979 até 2004 era igualmente o Dia do Exército que desde então passou a ser celebrado a 24 de Outubro, dia da Conquista de Lisboa, ocorrida em 1147.
No diferente acervo existente, um pouco por todo o País, que celebra a efeméride destacamos o painel azulejar, de 1944 ao estilo joanino, autoria de Victória Pereira, existente no Pátio dos Canhões, do Museu Militar de Lisboa.
Foi também a data escolhida, em 2019, para a apresentação no Palácio Foz, em Lisboa, das atividades relacionadas com o Turismo Militar e a celebração de protocolo com a Rádio e Televisão de Portugal dando origem aos 6 programas referentes à matéria ocorridos em Julho e Agosto do mesmo ano.
214 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.
Após ter sido decretada a invasão a Portugal por parte dos franceses, a família real portuguesa decide refugiar-se no Brasil onde chega a 7 de Março de 1808, fazendo hoje 214 anos.
Após o derrube do regime absolutista de Luís XVI com a Revolução Francesa em 1789, foram vários os monarcas europeus que sentiram-se ameaçados com o avanço do Liberalismo, declarando guerra a França.
Em contrapartida, França, sob o comando de Napoleão Bonaparte, iniciou uma campanha de conquistas e, derrotando-os em sucessivas invasões, conseguiu dominar grande parte da Europa.
Para enfraquecer economicamente Inglaterra, sua principal inimiga, Napoleão decretou o Bloqueio Continental que consistia no fecho de todos os portos europeus aos navios ingleses. Portugal, enquanto aliado dos ingleses, não aderiu ao mesmo bloqueio imposto por Napoleão motivo pelo qual, os franceses decidiram invadir Portugal.
Neste período Portugal, governado pelo, ainda, Príncipe D. João (futuro D.João VI) já que sua Mãe, a Rainha D. Maria I, não se encontrava na plenitude das suas faculdades mentais, preservando a integridade da Coroa, decidiu a deslocação da Coroa para o Brasil, constituindo-se na primeira e única Coroa que se instala num território ultramarino.
A chegada ao Brasil deu-se no dia 7 de Março de 1808 onde permaneceram até 1821.
AS FORÇAS ARMADAS E A GUERRA COLONIAL (1961-1974): ADAPTAÇÕES, EVOLUÇÕES E IMPACTOS
A Academia Militar organiza e desenvolve o Seminário “As Forças Armadas e a Guerra Colonial (1961-1974): Adaptações, Evoluções e Impactos”, em Maio de 2022, com o objetivo principal de promover a divulgação científica deste tema central da História de Portugal mais recente.
O Seminário pretende reunir investigadores, académicos, estudantes e outros interessados nesta área da História de Portugal, de forma a proporcionar uma oportunidade para a divulgação de estudos e o debate de ideias no domínio da História da Guerra Colonial.
O evento será organizado no âmbito de uma parceria que reúne as sinergias da Academia Militar e do ISCTE-IUL, tal como tem vindo a ser feito no âmbito do Doutoramento em História Defesa e Estudos de Segurança, com o envolvimento da Comissão Portuguesa de História Militar.
Para o registo no seminário deverá preencher a ficha de inscrição aqui, e enviá-la para o endereço 1sihm@academiamilitar.pt.
A assistência livre ao evento (sem apresentação de comunicação e sem direito a documentação e certificado) não obriga a inscrição prévia nem ao pagamento de qualquer taxa de inscrição.
Running Challenge - 9 de Abril de 2022
O evento "Linhas de Torres - Running Challenge " é uma corrida maioritariamente de trail e com alguns percursos em estrada, realizada pela primeira vez em 2013, para homenagear todos aqueles que construíram e defenderam o sistema defensivo, património turístico-militar de Portugal, conhecido como Linhas de Torres, inserido nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira.
Com duas distâncias longas e duas mais curtas, esta prova oferece-lhe um desafio único, num percurso rico em história militar
A importância que as Linhas de Torres Vedras, enquanto sistema militar defensivo, tiveram na defesa de Lisboa no período das Invasões Francesas, determinaram que, também, o Turismo Militar, se associasse a este projeto desportivo e de carácter social que tem na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA) sua principal beneficiária.
Pela importância das Linhas de Torres, encontra-se a Direção-Geral dos Recursos da Defesa Nacional, através do Turismo Militar, a desenvolver roteiro específico denominado – Linhas de Torres Running Challenge - que sirva de apoio cultural a participantes e famílias que num futuro pretendam turística e culturalmente visitar as obras militares que integram o trajeto desta prova que agora se promove.
Se há duzentos anos atrás este importante sistema defensivo, constituído por três linhas defensivas, estendia-se entre o Tejo e o Atlântico por dezenas de quilómetros traçados pelo Marechal Wellesley (mais tarde Duque de Wellington) atualmente, fomentando o carácter cultural e, também, desportivo, se promove a sua visita daquele que foi o maior e mais eficaz sistema defensivo construído na sua totalidade com a participação da população, gente anónima, na defesa do seu País como, tão bem nos dão a conhecer os diferentes espaços museológicos e interpretativos desenvolvidos pela Rota Histórica da Associação das Linhas de Torres.
São estes pontos fortificados, estrategicamente erguidos no topo das diferentes colinas, aproveitando a geografia do local, que são agora motivo de união numa prova única que promova igualmente o dinamismo e proximidade da Defesa Nacional à sociedade civil.
Saiba mais em http://www.running-challenge.com/pt/home
200 Anos da Independência do Brasil
Organização conjunta do Município da Lourinhã e do Centro de Estudos Históricos da Lourinhã, a ter lugar no Dia dos Museus, 18 de maio, pelas 16h00, no Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. Após a conferência, seguir-se-á um momento de teatro, pela artista Ana Rosa Abreu e um Recital, pelo Dueto Estillus, intitulado “Fim de Tarde no Museu”.
Reabilitação do castelo de Leiria vence prémio no salão do Imobiliário de Portugal
O projeto para a Reabilitação do Núcleo Amuralhado do Castelo de Leiria conquistou o Prémio Reabilitação Urbana, na categoria Espaços Públicos, na edição dos Prémios SIL do Imobiliário 2022, organizados pela Fundação AIP - Associação Industrial Portuguesa - através da Lisboa – Feiras, Congressos e Eventos.
O prémio atribuído a uma intervenção que inclui os projetos de arranjos exteriores, e os projetos de reabilitação da Casa do Guarda, Cisternas Medievais e Igreja de Nossa Senhora da Pena, coordenados pelos arquitetos Nuno Santos Pinheiro e Vasco Maria Santos Pinheiro.
O projeto premiado teve como objetivo a proteção, conservação e recuperação, revitalizando os valores arqueológicos, históricos, arquitetónicos, estéticos e urbanísticos do Castelo de Leiria, Monumento Nacional desde 1910.
Neste processo, foram respeitados os princípios da conservação do património, nomeadamente a utilização de materiais reversíveis e compatíveis, e o recurso a técnicas diferenciadas para a identificação da intervenção.
Além da contribuição para a criação de um ambiente que transporta o visitante a um castelo de origem medieval, procurou-se também dar resposta às atuais exigências, construídos acessos mecânicos ao monumento, dois elevadores verticais no lado sul e um elevador em carril no lado norte, além de um anfiteatro ao ar livre permitindo que o castelo se torne mais acessível e inclusivo.
Recriação histórica “Ataque ao Forte”, no Forte da Graça em Elvas
Nos dias 4 e 5 de junho, a Associação Napoleónica Portuguesa participou na Recriação histórica “Ataque ao Forte”, no Forte da Graça em Elvas, evocando o cerco ali ocorrido em 1811 pelo exército francês sob o comando do General Soult. A cerimónia de abertura, ocorreu junto aos Paços do Concelho, seguindo depois os recriadores para o Forte da Graça para a realização da demonstração de tiro de infantaria e artilharia. No dia seguinte, no cemitério inglês, houve homenagem por todos os que tombaram em combate.
Jornadas Europeias do Património 2022 - Museu Militar de Lisboa.
Jornadas Europeias do Património 2022 - Património Sustentável. O Museu Militar de Lisboa e os seus Núcleos Museológicos associam-se à comemoração das Jornadas Europeias do Património 2022.
58º Campeonato Mundial Militar de Corta-Mato.
Sob o Conseil International du Sport Militaire (CISM) realiza-se entre os dias 10 e 14 de Outubro de 2022 na Base Aérea nº11, em Beja, o 58º Campeonato Mundial Militar de Corta-Mato.
O evento, com relevo no universo do desporto nacional e em particular no Desporto Militar, tratar-se do maior evento de 2022 organizado por um país sob a égide do CISM.
Criado em 1948, e do qual Portugal é membro desde 1956, o CISM integra atualmente 140 países e tem a finalidade de promover a realização de competições desportivas militares entre os países membros realçando-se os Jogos Mundiais Militares, organizados de 4 em 4 anos, ou os Campeonatos Mundiais Militares, com uma frequência que se pretende, sempre que possível, anual.
Portugal, que tem participado nas referidas atividades, organizou a prova International Military Running Challenge 2022, realizada em abril deste ano e tendo assumido em 2018 a candidatura à organização de um Campeonato Mundial Militar de Corta-Mato, que fruto da pandemia veio a ser adiada realizando-se, agora, na Base Aérea N.º11.
A Base Aérea N.º 11 - BA11 situa-se nas proximidades da cidade de Beja, tendo sido criada em 1964, data que passou a ser considerada como o "Dia da Unidade". A Base ocupa uma área de cerca de 800 hectares e foi construída com a finalidade de corresponder aos acordos bilaterais entre Portugal e a República Federal da Alemanha, no sentido de proporcionar facilidades de treino operacional à Força Aérea Alemã e que se constitui como a maior unidade daquele ramo das Forças Armadas e agraciada em 2007 com a Medalha de Honra do Município, atribuída pela Câmara Municipal de Beja, por se ter destacado por serviços distintos e altamente meritórios prestados ao Município e cujo nome está intrinsecamente ligado ao desta cidade alentejana.
A competição, a primeira que se disputa no nosso país, vai juntar 300 atletas de 32 países, que vão competir nos setores masculinos, femininos e numa estafeta mista, tendo Portugal uma equipa composta por 22 especialistas de corta-mato, em representação dos três ramos das Forças Armadas e também da GNR e da PSP.
A prova permitirá a promoção do Desporto Militar e face às visitas culturais incentivadas, proporcionar aos participantes e seus acompanhantes um conjunto de visitas associadas à estada na região de Beja com passeios a Mértola, Monsaraz, Serpa, Évora e Beja, nas quais também se integram elementos histórico-militares que se inserem na categoria do Turismo Militar, contando com o apoio de colaboradores do Turismo do Alentejo.
XXXI Colóquio de História Militar
Decorrerá nos próximos dias 8 e 10 de Novembro o XXXI Colóquio de História Militar - sobre o tema “História Militar da Independência do Brasil”, a realizar na Comissão Portuguesa de História Militar, com transmissão via Zoom.O mesmo, será presidido pela Senhora Presidente da Academia Portuguesa da História e terá lugar a entrega do Prémio Defesa Nacional 2021, por Sua Excelência a Ministra da Defesa Nacional.
Acessos Colibri.Zoom para todas as sessões
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/99793573885?pwd=OWo3N2Y2WWhoZ1hPSlpaRGlFRGFqZz09
ID da reunião: 997 9357 3885 | Senha de acesso: 329461
A Arquitetura dos Portugueses em Marrocos 1415-1769
Agora que se completam 20 anos sobre a entrega do Prémio Gulbenkian de História da Arte ao Professor Doutor Pedro Dias pelo seu livro, o Presidente do Círculo Dr. José de Figueiredo, o Diretor do Museu Nacional Soares dos Reis e o Diretor da Editora Caminhos Romanos convidam para a apresentação do livro "A Arquitetura dos Portugueses em Marrocos 1415-1769".
Trata-se de uma obra monumental dedicada à defesa e divulgação do vastíssimo património português espalhado pelos quatro continentes.
Inscrições | amigosdomnsr@gmail.com
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