Sabugal/Alfaiates, Guarda
A primeira fortificação do povoado integrante do território de Ribacôa, terá sido de origem leonesa designada por Castillo de la Luna e remonta a fins do Século XII. A sua posse, disputada por D. Dinis com Leão, foi apenas assegurada por Portugal em 1297 com o Tratado de Alcanices, a partir do qual o soberano, procurando consolidar as fronteiras, ordenou a reedificação e melhoria no sistema defensivo do Castelo de Alfaiates.
Em 1501, como forma de repovoar, D. Manuel I reformulou as suas defesas, ampliando-se a cerca medieval e adaptando-a ao fogo da artilharia da época, projecto que seria concluído somente em 1641, com Brás Garcia Mascarenhas, governador desta Praça-forte. O novo projeto, característico do século XVI, privilegiou um planalto, que pela sua localização tornando-o, juntamente com a Fortaleza de Almeida num estratégico e importante posto avançado na defesa da fronteira. Mais tarde, no decorrer da Guerra da Restauração, o Castelo de Alfaiates, voltaria a ter importância estratégica, juntamente com os castelos vizinhos e, já no período das Invasões Francesas, aquartelando as tropas luso-inglesas contra os invasores sob o comando do General Massena. No século XX, as muralhas da vila foram demolidas e grande parte de suas pedras aproveitadas para a construção do hospital (1912). Segundo a tradição D. Afonso IV aqui mandou celebrar a 1328 o casamento de sua filha, a Infanta D.Maria de Portugal, a "fermosíssima Maria" segundo Camões, neta da Rainha Santa Isabel com Afonso XI de Castela.
MORADA
Largo do Castelo
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