Chaves, Vila Real
Francisco da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira (Canelas, Peso da Régua, 1 de Setembro de 1763 — Vila Real, 27 de Maio de 1821), 1.º Conde de Amarante, mais conhecido por General Silveira, foi um oficial General do Exército Português e político, que se destacou durante a Guerra Peninsular. Esta estátua, erguida no âmbito das comemorações do bicentenário da Guerra Peninsular está perto do Forte de São Francisco.
À porta do Forte de São Francisco, encontra-se: em cuja porta se encontra a seguinte inscrição: NO DIA 25 DE MARÇO DE 1809 O GENERAL SILVEIRA, COM AS TROPAS E MILÍCIAS / TRANSMONTANAS DO SEU COMANDO, ASSALTOU E TOMOU A PRAÇA DE CHAVES, / GUARNECIDA POR TROPAS FRANCESAS DO EXÉRCITO DE SOULT, AS QUAIS, / REFUGIANDO-SE NESTE FORTE, FORAM OBRIGADAS A RENDER-SE À DISCRIÇÃO NO DIA / 25, APÓS RENHIDOS COMBATES NOS DIAS 21 A 24. / CELEBRANDO O FEITO NOS DIAS DO SEU 1º CENTENÁRIO, O MUNICÍPIO, O POVO / E A GUARNIÇÃO DE CHAVES DEDICAM ESTA LÁPIDE À MEMÓRIA DOS HERÓIS QUE / COMBATERAM PELA LIBERTAÇÃO DA PÁTRIA". Filho de Manuel da Silveira Pinto da Fonseca e de D. Antónia Silveira. Moço fidalgo com exercício na Casa Real e fidalgo cavaleiro; 9.º senhor donatário das Honras de Nogueira e São Cipriano; senhor do morgado do Espírito Santo na vila de Canelas; comendador de Santa Marinha de Rio Frio da Carregosa, no bispado do Miranda, na Ordem de Cristo; grã-cruz da Ordem de Cristo, da antiga Ordem da Torre e Espada, e da Ordem militar de S. Fernando e Mérito da Espanha; tenente-general do exército, governador das Armas da província de Trás-os-Montes, durante o período das invasões francesas. O conde de Amarante casara a 16 de abril de 1781 com D. Maria Emília Teixeira de Magalhães e Lacerda, terceira senhora do morgado de Celeiros. Deste casamento houve três filhos: Manuel da Silveira Pinto da Fonseca, que foi 2.º conde de Amarante e 1.º marquês de Chaves, Miguel da Silveira, 2.º tenente da armada real que morreu assassinado no antigo Colégio dos Nobres e D. Mariana da Silveira, que foi a 1.ª viscondessa de Várzea, por casamento Além das honras e dignidades que apontamos, o conde de Amarante era condecorado com a medalha de sete campanhas da guerra peninsular, com as medalhas inglesas e espanholas por acções e batalhas durante a mesma guerra, e com a cruz de ouro de comando. António da Silveira Pinto da Fonseca, irmão do conde de Amarante, foi agraciado por D. João VI, em 1823, com o título de visconde de Canelas.
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