Faro
Exemplar de arquitectura militar ainda medieval acusando influências posteriores, onde as muralhas, ameadas em alguns troços, são pontuadas por diversas torres de diferentes secções. No século XVIII, a área do castelo é ocupada pelo Quartel do Regimento de Artilharia do Reino do Algarve. Desmilitarizado o espaço é, nos fins do século XIX arrendado a uma firma portuense que o converteu em fábrica de álcool.
As muralhas da Vila-Adentro – núcleo primitivo da cidade de Faro – surgem no século IX, tendo sido edificadas provavelmente sobre uma muralha tardo-romana pré-existente, por iniciativa de Ben Bekr que governava a cidade de Ossónoba. Mantém-se três portas de acesso à área intra-muros, implantadas nos extremos dos antigos eixos viários romanos. A Sul erguia-se o antigo castelo e alcáçova. Em 1596, fruto das invasões das tropas inglesas do Conde de Essex, as muralhas ficaram bastante danificadas obrigando a posterior reconstrução. De 1640 até 1664, após a Restauração, questões associadas à eficácia e estratégia defensiva levaram ao derrube das ameias de algumas torres de modo a receberem as bocas de fogo.O terramoto de 1755 constituiu mais uma investida às muralhas derrubando e danificando torres e baluartes. Perdem importância como reduto militar no século XIX. Antes da sua edificação, ocorrida entre 1930 e 1940, esta zona já vinha sendo ocupada por instalações fabris.
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