Vila Nova de Foz Coa/ Castelo Melhor, Guarda
A origem do castelo é do século XIII, constituindo-se num exemplar de arquitetura militar de influência românica e gótica. Apresenta planta circular, cercada por muralha simples em xisto, reforçada por três cubelos. Considerado como um dos melhores exemplos de fortaleza medieval, ao contrário dos seus congéneres, mesmo com o necessário reforço militar da região, nunca deixou de ser secundária.
Mandado erguer por Afonso VII de Leão, na tentativa de incentivo ao povoamento e defesa da conturbada linha do RibaCoa, território frequentemente disputado entre Leão e Portugal, para quem passou em definitivo, em 1297, com o Tratado de Alcanizes. Será após a sua assinatura que D. Dinis procedeu à reedificação desta, como das restantes fortalezas raianas. Será desta época a alteração da entrada, em arco quebrado, ladeada por dois torreões, símbolo de autoridade, mantendo contudo a cerca e dotando de um único torreão que funcionava como vigia da única entrada do perímetro. No interior a Praça de Armas apresenta cisterna circular. É provável que no decorrer do reinado de D. Fernando, face às constantes investidas contra Castela, tenha sofrido algumas melhorias e reforço, que se comprovam ter existido no contexto da Guerra da Restauração, adaptando-a à artilharia. No século XV D. Afonso V, doou o Castelo de Castelo Melhor e seus domínios à família dos Cabral, Alcaides do Castelo de Belmonte. Foi 1º Alcaide de Belmonte e 1º Morgado de Belmonte, Luís Álvares Cabral (1375-1433) que foi também, 2º senhor de Azurara, Vedor da Casa do Infante D. Henrique e seu Guarda-mor.
MORADA
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