Convento de Santa Cruz foi instituído em 1595 pelo lamecense com o objetivo de o doar aos frades Lóios, que após 1438, abandonaram o Convento de Recião, que conheceu a ruína e decadência na primeira metade do século XV. Com a Extinção das Ordens Religiosas, a Misericórdia procurou aqui instalar o seu hospital, mas este acabou por funcionar como quartel, conservando, ainda hoje, essa vocação militar com o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE).

A primeira pedra foi lançada a 14 de Setembro, dia dedicado à Exaltação da Cruz, invocação a que esta convento seria dedicado e o seu instituidor, encontra-se sepultado na capela-mor, junto ao arco triunfal. Os Frades Loíos ou Cónegos Seculares de São João Evangelista ocuparam-no em 1632, vindo a ser o mais importante convento de Lamego durante o séc. XVIII. A igreja possui altares ricamente decorados com talha dourada, painéis azulejares do séc. XVIII com destaque para os que revestem as paredes do transepto representando episódios da vida de São Bento de Núrcia, atribuídos a Policarpo Bernardes. Os que se encontram no lado oposto referem-se à vida de Santo António. Na Capela-mor um retábulo seiscentista e duas arcas tumulares em granito sobrepostas de estátuas jacentes, que se encontram nos topos do transepto pertencendo a do lado sul a D. João de Brito Vasconcelos, Bispo de Angra e a do lado norte a D. Manuel Pinto da Fonseca, bailio de Acre. Esta Unidade territorial do Exército Português destinada a formar tropas na área das Operações Não Convencionais. Contêm uma unidade operacional chamada Força de Operações Especiais (FOE), popularmente chamados de Rangers. Algumas das suas missões são confronto de alvos de grande importância; destruição de defesas aéreas e terrestres inimigas, Resgate e Salvamento em Combate; patrulhas em território inimigo entre outras.